Arqueologia portuguesa em solo africano durante o Estado Novo: (alguns) atores, espaços e projetos – o caso de Moçambique
Resumo
Num momento em que se procede, em Portugal, a um balanço generalizado dos estudos arqueológicos em África, parecenos pertinente percorrer o longo e, por vezes, tortuoso caminho assumido por estudiosos portugueses vivendo nas (então designadas) províncias ultramarinas ou deslocando-se desde a metrópole. Identificaremos, deste modo, actores, espaços e temáticas de produção, transmissão e recepção de conhecimento sobre a pré-história da Guiné, Angola e Moçambique. Mais do que isso, cotejaremos esta realidade a circunvizinhas, com o objectivo de compreender as raízes de similitudes e dissemelhanças detectadas, tendo como pano de fundo a política do Estado Novo.
Palavras-chave: Arqueologia; Províncias Ultramarinas Portuguesas; História da Arqueologia Portuguesa em África; Colaboração Internacional; Estado Novo.
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