Perceção do risco: ensaios no ensino secundário

Laura Soares, Bruno Fonseca, António Costa, Carlos Bateira

Resumo


Respondendo a uma solicitação da Escola Secundária da Senhora da Hora no sentido de motivar/sensibilizar os alunos do Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância para a temática dos ‘riscos’, desenvolvemos a atividade ‘Caça ao Risco’ integrada no contexto do projeto PROM@TT. Pretendendo-se avaliar a perceção dos jovens relativamente a cenários que podem afetar o seu bem-estar ou o da comunidade em que se inserem, esta atividade envolveu várias fases e metodologias de trabalho, em que se destaca a aplicação de um inquérito por questionário e a inventariação/georreferenciação de situações de perigo identificadas e registadas pelos jovens em trabalho de campo. Os resultados obtidos demonstram que ao envolvermos os alunos num projeto dinâmico, real, centrado no seu local de vivência e utilizando geotecnologias, estamos a contribuir para a sua formação como cidadãos ativos, interventivos e empreendedores.

Texto Completo:

PDF

Referências


Agarwal, J.; Blockley, D. (2007) - Structural integrity: hazard, vulnerability and risk. International Journal of Materials and Structural Integrity, Vol.1, no. 1-3, pp. 117–127.

Blaikie, P., Cannon T., Davis, I., and Wisner, B. (1994) - At Risk: Natural Hazards, People’s Vulnerability, and Disasters. Routledge, New York.

Fothergill, A.; Peek, L. (2004) - Poverty and Disasters in the United States: A Review of Recent Sociological Findings. Natural Hazards, 32, pp. 89-110.

Garcia, R.; Zêzere, J. (2003) – Avaliação de Riscos Geomorfológicos: Conceitos, Terminologia e Métodos de Análise. III Seminário Recursos Geológicos, Ambiente e Ordenamento do Território. Vila Real, pp.299-308.

Guha-Sapir, D.; Hoyois, P.; Below, R. (2014) - Annual Disaster Statistical Review 2015. The numbers and trends. Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED), 50p.

IRDR (2014) - Peril Classification and Hazard Glossary. Disponível em http://www.irdrinternational.org/wp-content/uploads/2014/04/IRDR_DATA-Project-Report-No.-1.pdf. Acesso 15/10/2017.

Julião, R.; Ribeiro, J.; Branco, M.; Zêzere, J. (2009) - Guia Metodológico para a produção de cartografia municipal de risco e para a criação de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) de base municipal. Autoridade Nacional de Protecção Civil, 91p.

Kumpulainen, S. (2006) - Vulnerability concepts in hazard and risk assessment. In: Natural and Technological Hazards and Risks Affecting the Spatial Development of European Regions, ed. Philipp Schmidt-Thomé, Geological Survey of Finland, Special Paper 42, pp.65–74.

Léone, F. (1996) – Concept Concept de vulnérabilité appliqué à l'évaluation des risques générés par les phénomènes de mouvements de terrain. Dissertação de doutoramento, BRGM, Orléans, 286p.

Lindell, M. (2011) - Disaster studies. Sociopedia.isa. Disponível em http://www.sagepub.net/isa/resources/pdf/disaster%20studies.pdf.Acesso 10/10/2017.

Marandola, J.; Hogan, D. (2009) - Vulnerabilidade do lugar vs. Vulnerabilidade sociodemográfica: implicações metodológicas de uma velha questão. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 26, n. 2, pp. 161-191.

OECD (2009) - 21st century skills and competences for New Millennium Learners in OECD countries. EDU/WKP, 20, 33p. Disponível em: http://www.oecd.org/officialdocuments/publicdisplaydocumentpdf/?cote=EDU/WKP(2009)20&doclanguage=en. Acesso a 15-12-2016.

ONU/DHA (2000) - Internationally agreed glossary of basic terms related to Disaster Management. Disponível em https://reliefweb.int/sites/reliefweb.int/files/resources/004DFD3E15B69A67C1256C4C006225C2-dha-glossary-1992.pdf. Acesso 10/10/2017.

Pacheco, E.; Soares, L.; Ferreira, A. (2017) - PROM@TT/SEI - Bonfim… descobrir o património, promover o território. Câmara Municipal do Porto (no prelo).

Preto, M. (2015) - Educação para a Sustentabilidade: o uso de Sistemas de Informação Geográfica Participativos como instrumento de participação de crianças e adolescentes na construção de sociedades mais sustentáveis. Tese de Doutoramento em Ciências da Educação. Universidade do Minho, 312p.

The Johns Hopkins and the International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies (2008) - Public Health Guide in Emergencies. Disponível em https://reliefweb.int/sites/reliefweb.int/files/resources/Forward.pdf. Acesso 10/10/2017.

Ribeiro, M. (1995) – Sociologia dos desastres. Sociologia – Problemas e Práticas, 18, pp. 23-43.

Soares, L.; Gomes, A.; Teixeira, J.; Pacheco, E. (2017) - Modelos híbridos de ensino-aprendizagem – experiências a partir do PROM@TT. Atas do VIII Congresso Ibérico de Didática da Geografia, pp.191-202.

Soeters, R.; Van Weston, C. (1996) - Slope Instability Recognition, Analysis, and Zonation. In A. Turner e R. Schuster (eds.), Landslides. Investigation and Mitigation. Transportation Research Board, Special Report 247, National Academy Press, pp. 129- 177.

Souza, K.; Lourenço, L. (2015) – A evolução do conceito de risco à luz das Ciências Naturais e Sociais. Territorium, 22, pp.31-44.

Thywissen, C. (2006) - Components of Risk. A Comparative Glossary. United Nations University. Institute for Environment and Human Security (UNU-EHS), 48p.

UNISDR (2009, 2015) - UNISDR Terminology on Disaster Risk Reduction. United Nations.

Wankel, C. (2009) - Management education using social media. Organization Management Journal, 6(4), pp. 251-262.

Zêzere, J. (1997) – Movimentos de vertente e perigosidade geomorfológica na região a norte de Lisboa. Dissertação de doutoramento em Geografia Física apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 575p.


Apontadores

  • Não há apontadores.