Convergências e divergências na representação da cidade para “todos”: a visão dos políticos, dos técnicos e dos cidadãos
Resumo
O desenho da cidade é planeado por um conjunto restrito de “cidadãos”: os técnicos e os políticos. Estes dois grupos não correspondem à diversidade social e cultural da população das cidades, homens e mulheres em proporção de género idêntica, com diferentes capacidades
aquisitivas, perspectivas culturais e estilos de vida, profissões, habilitações académicas, etc. É reconhecido o afastamento social e cultural dos arquitetos em relação aos restantes extratos sociais, e entre as elites culturais e as classes populares. A cidade para todos e todas implica o respeito pela diversidade. Importa compreender onde convergem e divergem as representações de cada grupo, para respeitar as suas necessidades e aspirações. Ignorar a multiplicidade e diversidade social favorece a que as cidades espelhem a ideologia das minorias dos que acedem aos lugares de decisão.
aquisitivas, perspectivas culturais e estilos de vida, profissões, habilitações académicas, etc. É reconhecido o afastamento social e cultural dos arquitetos em relação aos restantes extratos sociais, e entre as elites culturais e as classes populares. A cidade para todos e todas implica o respeito pela diversidade. Importa compreender onde convergem e divergem as representações de cada grupo, para respeitar as suas necessidades e aspirações. Ignorar a multiplicidade e diversidade social favorece a que as cidades espelhem a ideologia das minorias dos que acedem aos lugares de decisão.
Texto Completo:
PDFApontadores
- Não há apontadores.