AGOSTINHO E A CIDADE: DE DEUS OU DOS HOMENS? SOBRE A INQUIETA DINÂMICA DA PAZ
Resumo
O peregrino pertence tanto a cidade de Deus quanto a cidade terrena. Busca incessantemente a paz, entretanto, vive as contradições e conflitos do mundo. Se a cidade de Deus é o horizonte último do cristão em sua jornada no tempo, todavia, ainda não é plenamente. A cidade terrena o envolve, desafia e provoca. O membro da comunidade cristã, itinerante, dirige suas esperanças à cidade de Deus, mas, porque pertence igualmente à cidade terrestre, é responsável pelo acontecimento da concórdia na família e na comunidade política. Na comunidade política, a paz é fruto da justiça. Qual é a novidade oferecida, especialmente, no Livro XIX da Cidade de Deus para pensarmos a paz e a justiça na cidade terrena? Nosso esforço investigativo procurará pensar as relações entre paz e justiça através da dialética pertença do peregrino que é membro das duas sociedades, da terrena e da celeste.
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