O LUSITANO NO INDO-EUROPEU UMA PEÇA FORA DO PUZZLE?
Resumo
Neste estudo, discutiremos as diferentes propostas de enquadramento do lusitano na família indo-europeia que a ligam ao ramo céltico (Renfrew, 1998), pré-céltico (Witczak, 2005) e itálico (Villar, 1991 e Prósper, 2002). Por nenhuma delas ser satisfatória, recolocaremos a língua no ‘puzzle’ indo-europeu, seguindo um modelo de Garrett (1999, 2006), apontando contribuições da mesma para a construção do modelo do dialect continuum e inclusão neste último. Porém, concluiremos
que é já suficientemente especulativo rotulá-la como «indo-europeia», dada a escassez de dados e o abismo temporal que nos separa da observação desta língua e, há que admitir que há coisas que poderemos nunca vir a saber.
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