Rosalie Helena de Souza Pereira, Averróis: A arte de governar. Uma leitura aristotelizante da República, Ed. Perspectiva, São Paulo 2012

José Meirinhos

Abstract


'Abð l-Wal¥d Muhammad Ibn ?Ahmad Ibn Ru‰d (Córdoba 1126 – Marraquexe 1198), latinizado para Averroes, é um dos mais importantes filósofos de sempre, seja qual for a perspetiva que se assuma perante a sua história. Ainda recentemente na sua monumental obra Methaphysical Themes 1274-1671, (Oxford 2011), onde se propõe uma ampla revisão da filosofia medieval e do início da Idade Moderna, Robert Pasnau não hesitava em escrever logo na p. 1: «I tend to think of modernity as coming in the late twelfth century, with Averroe’s magisterial commentaries on Aristotle». Uma afirmação como esta encerra o seu grau de provocação e de estímulo à controvérsia. Muito medievais, árabes ou cristãos, ficariam horrorizados se suspeitassem que, apesar das suas incisivas críticas e mesmo a destruição de muitos dos manuscritos com obras de Averróis, ainda mesmo assim a sua influência seria tão profunda. A verdade é que o foi, mas através de formas que começam a ser objeto de estudo menos apaixonado ideologicamente.

 

DOIhttp://dx.doi.org/10.21747/21836892/fil31a10


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DOI: http://dx.doi.org/10.21747/1043

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