Políticas de memória na Argentina (1983-2010). Transição política, justiça e democracia

Rui Calado

Resumo


O artigo que aqui se apresenta resulta da investigação para uma dissertação de mestrado sobre as políticas de memória, verdade e justiça levadas a cabo na Argentina após a queda da última ditadura cívico-militar (1976-1983) até sensivelmente final da primeira década deste século. Divide-se em três espaços temporais que comportam fases, respostas e realidades diametralmente opostas. Uma primeira (1983-1985) em que a Argentina tenta concretizar as políticas de memória através de julgamentos e levantamento de dados sobre as vítimas. A segunda (1986-1995) tem como premissa uma política de esquecimento dando origem a leis de amnistia e uma amnésia sobre esta temática na realidade argentina. Por fim (1995-2010), surge um boom de memória, que não tendo começado com a crise económica de 2001, a teve como factor determinante. Nesta fase dá-se o florescimento dos julgamentos, comissões de verdade e criação de espaços de memória.

Texto Completo:

PDF

Apontadores

  • Não há apontadores.


 ISSN 0871-164X

eISSN 2183-0479

 

 

 

                                    

 

 

         

 

 

 

Lista das Revistas