Utopia e Jornalismo na transformação de identidades

Filipa M. Ribeiro

Resumo


Este trabalho explora o impacto do contributo da utopia no contexto da prática do jornalismo de ciência. Analisa-se em que medida pode a comunicação de ciência atingir, (trans)formar identidades. Argumenta-se que, na relação entre utopia e ciência e entre utopia e comunicação, a utopia surge como força de motivação para alcançar conhecimento novo através da comunicação, pois a utopia é o lugar do desafio à ciência, à comunicação e à própria ética. Na relação entre utopia e jornalismo, conclui-se que a utopia é um elemento auto-renovador do jornalismo ao introduzir o questionamento (utópico) no exercício do jornalismo, ultrapassando as ambiguidades éticas e deontológicas da profissão. Realça-se, assim, o papel do jornalista de ciência, conjugando funções de projectista, modelador, pensador sistémico ao conjugar as vertentes da comunicação do «eu» e ao promover a transformação de valores e identidades.

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