Como decidem os Bibliotecários? Uma análise da subjetividade inerente às decisões dos gestores de bibliotecas universitárias

Carla Gomes Pedrosa, Claudio Paixão Anastácio de Paula

Resumo


Pesquisas da Universidade Federal de Minas Gerais comprovaram ser possível compreender a subjetividade presente nos processos decisórios por meio da abordagem clínica da informação, que visa uma análise mais aprofundada dos fenômenos investigados. Por meio dessa abordagem, e utilizando a entrevista em profundidade e a análise de conteúdo, o presente artigo apresenta uma investigação sobre a interferência da subjetividade na tomada de decisão diante dos desafios da gestão de bibliotecas de uma universidade federal. Buscou-se investigar os processos de simbolização das falas dos entrevistados – reconstrução das informações coletadas a partir das dimensões simbólico-afetivas evocadas pelos sujeitos. Evidenciou-se que as decisões dos gestores são tomadas mais intuitivamente que racionalmente e que elas se baseiam no repertório de experiências acumuladas pelos sujeitos pesquisados ao longo do seu ciclo vital até chegarem ao cargo de chefia.

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