O patrimônio prisional: estética do sofrimento, fetiche e reflexão
Resumo
A patrimonialização dos espaços prisionais tem trilhados caminhos controversos. De um lado, apagamentos coadunam com um passado transmitido de forma fetichizada. De outro, observamos tentativas de provocar a reflexão social frente aos problemas que envolvem a experiencia de encarceramento. lntencionamos, aqui, analisar dois aspectos a respeito deste embate: o primeiro, remete para a estetização do sofrimento atrelada a alguns processos de monumentalização que tornam o patrimônio prisional objeto de fetiche e vazio de significados; o segundo, desvela exemplos em que os caminhos trilhados pelo patrimônio e suas opções de transmissão do passado, permitem e/ou instigam a empatia e a conexão como presente.
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ISSN 2184-3805