Cartas que navegam, estudo de caso de um «brasileiro» do Minho entre o século XIX e o XX
Resumo
As cartas recebidas por Sousa Fernandes, entre 1862 e 1904, constituem a nossa fonte nuclear, por cruzamento com a base documental clássica da emigração, os passaportes. O epistolário foi o elemento agregador da informação e permitiu-nos fazer um estudo de caso de um emigrante de torna-viagem do Minho, da segunda metade de Oitocentos, que a exemplo de outros, teve como primeiro emprego o de caixeiro, numa casa comercial de um familiar, no Rio de Janeiro, seguindo um percurso ascendente, e abordar dimensões como relações familiares e fraternais, respaldo do jovem à chegada ao Rio de Janeiro, fases de dificuldades, movimentos pendulares, doenças como a sífilis, iniciação no mundo maçónico e natural contacto com novas ideias, entre outros. É possível ainda concluir que esta fonte central possibilita apreender facetas que as fontes clássicas não alcançam.
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