Vale e Ferrovia do Tua, «Um Poema Geológico» : natureza e obra
Resumo
O presente artigo evoca, com Miguel Torga, o Vale do Tua, objecto e contexto da abordagem transversal que se faz a tempos e lugares da sua centenária Linha e visa debater a inter-relação – diversidade ambiental/história local – como construção sociotécnica literariamente reconfigurada. Faz uma análise dialógica ao corpus literário (45 textos em vários géneros de 24 autores) de «Tua» Colectânea Literária: vale, rio e linha férrea/Otilia Lage, org.; Eduardo Beira (fotos), 1.ªed.2013, 2.ªed.2014 (Projecto FOZTUA, 2011-2016), através de representações e lógicas sociais representativas da matriz identitária, memória colectiva e património cultural da região, de finais de oitocentos à contemporaneidade. Conclui pelo relevo da literatura como fonte da história ambiental, ampliação da história clássica, e pertinência do «testemunho documental local», evidência de que todas as acções se ligam a redes locais sendo os efeitos globais sobre adições de medidas locais.
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