Epistolários e preservação da memória : a correspondência de João Penha
Resumo
Graças à sua natureza híbrida, oscilando entre vida e literatura, as cartas trocadas por escritores assumem um valor documental inestimável, não só na preservação da memória biográfica do autor, como no auxílio ao estudo da génese de uma obra literária, conforme salientado por Gérard Genette. O caso de João Penha (*1839 †1919) é exemplo paradigmático, pois a investigação sobre o vate bracarense beneficia sobremaneira com a leitura da correspondência. As cartas por si trocadas constituem testemunhos explícitos das ideias do homem e do poeta, mas sobretudo fontes indirectas de informação sobre a sua Obra, permitindo contextualizar o itinerário de criação e assim enriquecer a edição crítica.
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