A rainha Genevra no Pentecostes do Graal do ms. 2594 da Oesterreichische Nationalbibliothek (Demanda do Santo Graal)

Eduarda Rabaçal

Resumo


A figura da rainha Genevra, quer seja pela sua presença ou pela sua ausência, ilustra não poucas vezes o rumo ideológico de um determinado momento da trama narrativa do romance arturiano. É nesse sentido que nos propomos analisar aqui o papel da rainha na parte inicial do romance contido no ms. 2594 da Biblioteca Nacional de Viena, conhecido como A Demanda do Santo Graal e que corresponde ao episódio do Pentecostes do Graal. Será neste episódio que, estando todos reunidos, se dará a aparição do Graal e se dará início à aventura da demanda deste. Centraremos, portanto, a nossa atenção nas ações da rainha, na sua presença ou ausência nos momentos mais determinantes da narrativa, procurando retirar desta análise as possíveis ilações quanto à compatibilidade/incompatibilidade rainha-Graal, que nos parecem determinar o curso da narrativa até à queda do mundo arturiano.

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ISSN 2183-9301

DOI: 10.21747/21839301/gua

 

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