A inauguração da estátua de Gonçalves Zarco no Funchal

Lisandra Franco de Mendonça

Resumo


O objectivo do presente artigo é o de, enfatizar a instrumentalização da formalização do tributo aGonçalves Zarco, no contexto da relação institucional do arquipélago com o Poder Central e a suarepercussão na, como escreveu Eduardo Pereira na Ilhas de Zargo, “vida socialmente renovadora eprogressiva do Estado Novo na Madeira”1.Considero que essa instrumentalização correspondeu a uma forma de controlo da comunidade e inseriusenum processo mais amplo de afirmação do Estado-Nação que implicou a regressão da autonomiaadministrativa.A inauguração integrou um plano de remodelação profunda da cidade, em marcha desde o início dadécada de 1930. Tornar-se-á evidente que o projeto de modernização do Funchal delineou-se na primeiradécada do século XX, mas só encontrou meios para se desenrolar mais tarde, num enquadramento quealiou vontade política a imposição de poder.

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 ISSN 0871-164X

eISSN 2183-0479

 

 

 

                                    

 

 

         

 

 

 

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