PAN-AFRICANISMO E EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. CONTRIBUTO PARA A CONSTITUIÇÃO DE UMA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO SUL-SUL
Resumo
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Nesta Comunicação proponho uma reflexão filosófica sobre a problemática educativa contemporânea, no contexto africano, revisitando o pan-africanismo como locus enunciativo, passível de erigir um pensamento africano situado e contextualizado, possibilitando a inclusão da educação das relações étnico-raciais na agenda do debate internacional e intercultural. Tal agenda permite desvendar novas abordagens epistemológicas não convencionais, capazes de induzir o deslocamento e a reconfiguração da pesquisa filosófico-educacional, na esteira da reflexão sobre a África e as suas diásporas disseminadas pelas rotas de escravos.
A pesquisa e a construção do conhecimento pedagógico têm sido erigidas sobre uma agenda cultural etnocêntrica, marcada por hegemonias epistemológicas localizadas no “norte”, relegando para as margens da investigação científica, outros saberes pedagógicos não localizados e situados no mapa do conhecimento universal. É fundamental que o pan-africanismo, enquanto movimento político-ideológico, com repercussões sem precedentes na emancipação e autodeterminação das nações africanas e suas diásporas, seja trazido para um debate filosófico ancorado nas relações étnico-raciais, na actual conjuntura mundial, marcada pela diluição de fronteiras nacionais e pelo intercâmbio transnacional das identidades culturais, no novo mapa do conhecimento globalizado.
Palavras Chave: Pan-africanismo, Educação das Relações Étnico-Raciais, Filosofia da Educação Sul-Sul
Nesta Comunicação proponho uma reflexão filosófica sobre a problemática educativa contemporânea, no contexto africano, revisitando o pan-africanismo como locus enunciativo, passível de erigir um pensamento africano situado e contextualizado, possibilitando a inclusão da educação das relações étnico-raciais na agenda do debate internacional e intercultural. Tal agenda permite desvendar novas abordagens epistemológicas não convencionais, capazes de induzir o deslocamento e a reconfiguração da pesquisa filosófico-educacional, na esteira da reflexão sobre a África e as suas diásporas disseminadas pelas rotas de escravos.
A pesquisa e a construção do conhecimento pedagógico têm sido erigidas sobre uma agenda cultural etnocêntrica, marcada por hegemonias epistemológicas localizadas no “norte”, relegando para as margens da investigação científica, outros saberes pedagógicos não localizados e situados no mapa do conhecimento universal. É fundamental que o pan-africanismo, enquanto movimento político-ideológico, com repercussões sem precedentes na emancipação e autodeterminação das nações africanas e suas diásporas, seja trazido para um debate filosófico ancorado nas relações étnico-raciais, na actual conjuntura mundial, marcada pela diluição de fronteiras nacionais e pelo intercâmbio transnacional das identidades culturais, no novo mapa do conhecimento globalizado.
Palavras Chave: Pan-africanismo, Educação das Relações Étnico-Raciais, Filosofia da Educação Sul-Sul
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