“INVENTAMOS OU ERRAMOS. UM PRÍNCIPIO PARA PENSAR A DIMENSÃO FILOSÓFICA DO EDUCAR?”
Resumo
Resumo
Proponho-me apresentar neste texto o pensamento filosófico-educacional do venezuelano Simón Rodríguez, quem fora chamado pelo seu discípulo Simón Bolívar de “O Sócrates de Caracas”. No intuito de propiciar um diálogo intercultural, ofereço não apenas uma figura pelo seu valor histórico mas, sobretudo, pelas suas ideias para pensarmos questões contemporâneas que nos interessam e que atravessam as interfaces entre filosofia e educação. Para tal efeito, destacarei alguns tópicos: a) a errância (deslocamento, viajem, nomadismo) como princípio de uma vida educadora; b) a educação popular, a que Simón Rodríguez deu sustento político, filosófico e existencial durante a primeira parte do século XIX na América do Sul; c) o pensar como princípio primeiro de uma educação social; e d) a invenção como princípio da formação e da identidade docente. A apresentação de algumas ideias de Simón Rodríguez permitirá atualizar o diálogo sobre essas questões que, penso eu, interessam de forma comum em América, Europa e África.
Palavras-chave: invenção; Simón Rodríguez; educação popular
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