Felicidade do intelecto e unidade do poder na Monarquia de Dante
Abstract
Dante, poeta genial e presença inquestionável no cânone da literatura mundial, fora de Itália é geralmente menos lembrado como filósofo e pensador. As preocupações ético-políticas e sobre a natureza e fins do homem atravessam as suas obras, mesmo as poéticas, em diálogo com a tradição filosófica. Neste breve estudo, sem outra pretensão que a de uma primeira tentativa de articular os fundamentos de uma leitura da Monarchia, serão discutidas de forma introdutória as principais posições assumidas por Dante sobre a possibilidade de um fim último e único do género humano (livro I, capítulos iii e iv) constituir o fundamento e justificação da unidade e autonomia do poder temporal (livro III, capítulo xv3),
ou, invertendo a sequência, como a unidade do poder político é para Dante a única forma de garantir a tranquilidade e a paz indispensáveis para a realização da máxima felicidade possível ao homem.
ou, invertendo a sequência, como a unidade do poder político é para Dante a única forma de garantir a tranquilidade e a paz indispensáveis para a realização da máxima felicidade possível ao homem.
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