Tradução como hospitalidade: notas incompletas para uma (po)ética do traduzir
Resumo
Este texto procura refletir sobre uma ideia de tradução que se assume como uma
geografia de acolhimento, um lugar inclusivo em que recebemos o outro, que é necessariamente diferente do “nós” que traduz. Aplicando a reflexão à Europa, o artigo defende, especulativamente, a tradução como gesto relacional, em que, reconhecendo os nossos outros como iguais, nos (re)conhecemos neles.
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ISSN 2184-4585