Japoneses e europeus e suas maneiras de curar o corpo visto por um Jesuíta do século XV
Resumo
O século XVI foi para os portugueses um período de viagens e contacto com povos e culturas desconhecidas. Pouco antes de meados do século os marinheiros portugueses descobriram a mítica ilha do Japão, com a qual estabeleceram relações comerciais, culturais e religiosas. Entre os religiosos enviados para evangelizar os japoneses encontrava-se o jesuíta Luís Fróis, que deixou um importante Tratado onde comparava as diferenças civilizacionais entre os Europeus e os Japoneses de Quinhentos. O presente artigo pretende fazer uma análise comparativa e crítica em torno dos costumes, hábitos e práticas médicas entre os Europeus e Japoneses do século XVI, testemunhados por Luís Fróis, de modo a perceber como os portugueses viam e compreendiam esse «outro» exótico. Para compreender este tema utilizaremos a principal fonte existente que é o próprio Tratado em que se contêm muito sucinta e abreviadamente algumas contradições e diferenças de costumes entre a gente de Europa e esta província de Japão (1585) da autoria do Padre Luís Fróis.
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