De Fluesser a Carlos Fadon: apropriação, desvio e colapso dos programas matriciais dos meios de comunicação numa nova fotografia digital

Maria do Carmo Serén

Resumo


Falar-se em fotografia digital é ter de tomar em conta o método geral do Algoritmo que é o computador, os seus programas de software e a própria câmara fotográfica digital. A obra de Vilém Fluesser, de 1983, Uma Filosofia da Fotografia aponta para a crítica da negação da criatividade fotográfica que a obediência a estes programas acaba por impor, ao que não é alheia a recuperação de temas e perspetivas passadas, criando a banalidade no universo fotográfico neste século XXI. O fotógrafo brasileiro Carlos Fadon Vicente mostrou na sua tese de doutoramento, em 2017, como acompanhando os alertas de Fluesser, se pode desviar e colapsar os programas dos aparelhos de produção tecnológica, valorizando criativamente os seus erros e, por fim, através da criação de um algoritmo desses efeitos obrigar o computador a ser cooperante na criação.


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